Na minha opinião, é uma lenda, um monstro, um das maiores vozes da música negra.
E acredite, isso é pouco, muito pouco para tentar explicar o que é o "pastor" da soul music.
Al Green nasceu em 1946, começou a cantar profissionalmente muito cedo e cravou grandes canções que se tornaram pedras filosofais da música negra americana.
Virou, de verdade, pastor após tragédia pessoal em 1975. Mas deixa isso de lado.
É mais importante dizer e se impressionar com a forma que ele canta: fácil, dançando, pulando, enfim, fanfarroneando.
Separei 3 momentos magistrais. Primeiro, Take me to the River que você deve conhecer na versão dos Talking Heads. Na sequência, uma das mais absurdas interpretações de Let's Stay Together ao vivo em 1978. Para fechar, uma sessão em estúdio com a banda Chicago* em que ele abusa da arte de cantar fácil em Tired of Being Alone. De chorar...
*Nunca devemos esquecer que, apesar das músicas farofa, os músicos do Chigaco são top de linha. Além disso, a banda trouxe ao mundo o mestre Peter Cetera, que compôs uma das maiores músicas dos anos 80, Glory of Love, tema de Karate Kid, com o saudoso Daniel Larusso...
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