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Matéria sobre o mercado mobile no Jornal Prop&Mark

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Nunca foi tão fácil navegar em pequenos dispositivos

Matéria da revista Espírito Livre, por Ricardo da Silva Ogliari, analista de sistemas mobile do Grupo Pontomobi.

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Apresentações do VIII Mobile Marketing Breakfast em Porto Alegre

No último dia 25, rolou em Porto Alegre, o VIII Mobile Marketing Breakfast. Abaixo estão disponíveis as apresentações dos palestrantes do evento.

:: Marcelo Andrade, diretor de mídia digital da JWT Curitiba

:: Fernando Tassinari, diretor geral da Razorfish Brasil

:: Michel Lent, VP de estratégia da Pontomobi

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O que eu faço mesmo?

Tenho uma dificuldade enorme em explicar com o que trabalho. Simplesmente é muito difícil e complexo sintetizar em uma frase o meu trabalho, aquilo que faço na minha empresa. 

Pior: na verdade, mal sei dizer o que a minha empresa é. Até outro dia, era mais fácil falar que a pontomobi era uma agência de mobile marketing. Mas não somos "só" ou "tudo" isso. 

Certa vez ouvi que se você não consegue escrever nas costas do cartão de visita o que faz a sua empresa, então ela não faz nada. Porém, num mercado em formação, aposto que essa angústia deve fazer parte do dia-a-dia de várias empresas.

Então, esse post tem a missão de responder a 2 questões:

(1) O que eu faço?

(2) O que faz minha empresa?

Vamos tentar?

(1) Faço marketing através e a partir de celulares

(2) A pontomobi é uma produtora de interatividades mobile

Acho que já é um bom começo. Porém, ainda fica uma bruma de dúvidas em relação ao que é exatamente o tal do mobile marketing. Para responder, tenho partido do seguinte conceito: celular é meio. E como meio, pode ser pensado em 2 grandes frentes: (1) meio de conexão entre marca e consumidor e (2) meio de concentração de audiência.

A primeira frente se apoia nas 153 milhões de linhas e cerca de 120 milhões de pessoas que nutrem uma relação absolutamente dependente e pessoal com seu aparelho e que sabem cada vez mais utilizar seus recursos como SMS, MMS, Bluetooth, acesso à internet, etc.

A segunda frente é baseada nas milhões de pessoas que navegam em diversos sites (sejam das operadoras ou dos principais portais web) e em mais de 30 milhões de usuários que optaram e autorizaram o envio de publicidade via SMS em seus celulares.

Nesse ponto, o que eu faço é tentar ser um bom tradutor das melhores ferramentas e possibilidades do mundo mobile para os objetivos de comunicação e marketing das agências e seus clientes.

Feito isso, entra a pontomobi produzindo interatividades no meio celular.

Bom, acho que ficou mais simples do que parecia, não ficou?

Mobile Marketing: Porque QR-Code não é uma ciência de foguete...

  Sempre tenho a impressão de que poucas pessoas sabem como é simples realizar uma campanha utilizando QR-Codes. Afinal, não é nenhuma ciência de foguete.

No entanto, por ser tão simples, há diversos pequenos detalhes que podem arruinar sua iniciativa.

Para simplificar, vou dividir o processo de construção da ação em 3 passos: (1) Geração de códigos, (2) Conteúdos associados e (3) Leitor de códigos. 

Vamos lá:

(1) Gerar códigos: Muito simples. Basta “googlar” a seguinte frase “free qr-code generator” e você vai encontrar DEZENAS de sites nos quais é possível criar infinitos códigos.

(2) Conteúdos associados: Aqui está a alma da campanha de QR-Codes. Normalmente o mais recomendado é direcionar o usuário para a URL de um mobile site com conteúdos multimídia, que podem ser inclusive baixados para o telefone. Aqui, vale uma dica importante: não direcione o usuário para uma URL de um site web, pois nada é mais frustrante do que carregar uma página toda quebrada, incompleta e não pensada para o ambiente mobile. 

(3) Leitor de códigos: Aqui sim temos um desafio. Afinal, é baixíssima a penetração destes aplicativos no Brasil.  Basicamente temos 3 possibilidades de se ter um leitor em celulares: (1) cada vez mais aparelhos saem de fábrica com leitores instalados, (2) acessar um mobile site no celular e baixar o aplicativo (se quiser, acesse www.pontomobi.com.br no seu celular e baixe o leitor UpCode em nosso site) ou (3) interação SMS, na qual como retorno, recebe-se outro SMS com link para download de aplicativo. É importante dizer que há dezenas de leitores de códigos e a grande maioria deles lê sem nenhum problema códigos gerados por outras empresas. Ou seja, não precisa se prender ao leitor da solução do gerador de códigos.  Aqui segue um site no qual há diversos leitores: http://www.mobile-barcodes.com/qr-code-software/. Se você tem um iPhone, já há diversos aplicativos disponíveis na AppStore, dentre eles o próprio UpCode.

Feito isso, a campanha tende a rodar muito bem. Aí, a pergunta que fica é: faço sozinho minha campanha ou contrato uma empresa especializada. Obviamente, minha indicação é contratar uma empresa que entenda de mobilidade, pois ela poderá criar conteúdos pensados para a plataforma mobile, bem como desenvolver mobile sites otimizados e definir uma estratégia consistente de distribuição de leitores.

Só uma curiosidade: mais de 75% dos celulares no Japão já têm o leitor de QR-Code instalado. É “só” por isso que o uso destes código sé tão difundida naquele país. Captou?