Por Ricardo Ogliari
Na última aula do no meu curso de pós-graduação, fui bombardeado com informações sobre social games, números de mercado, tendências e cases de sucesso. Não sei porque, mas enquanto meu cérebro degustava as novas informações insistia em fazer uma associação com mobilidade, smartphones, ubiqüidade, android, iPhone e por aí a fora.
Fiquei com isto na cabeça e hoje fiz uma breve pesquisa sobre o tema. No texto “Games sociais X games tradicionais”, escrito por Murilo Lima, encontrei uma interessante definição: Games sociais são aqueles cujo valor é construído dentro da rede social. O valor social desses jogos é potencializado pelo uso da ferramenta que pode ser o Facebook, Orkut ou qualquer outro serviço do tipo, permitindo que os atores publiquem e dividam resultados com sua rede social, troquem presentes, compitam e cooperem de forma coletiva. Por isto estes jogos vão até o público, ao invés de forçarem a navegação até um site externo, e precisam que os jogadores cooperem com seus amigos para vencer outros grupos ou mesmo completar o desafio.
Me chamou a atenção a frase “precisam que os jogadores cooperam”. Depois disso lembrei de outro ponto discutido pelo professor. Este tipo de jogos, ainda mais quando associados com rankings abertos aos gamers, provoca uma corrida pelo topo da tabela, algo meio intrínseco do ser humano.
No texto “Games sociais mudam rotina em sites de relacionamento”, escrito pela Marina Lang, encontrei um trecho que corrobora o parágrafo acima: O colunista da Folha Ronaldo Lemos também enfatiza o caráter altamente viciante. "É o grande atrativo desses jogos. Você está ali, competindo e colaborando, com outras pessoas", observa ele. "E também retira aquele caráter de que o usuário de games é solitário, porque ali estão todos juntos, interagindo."
No texto “Games navegam no sucesso de redes sociais”, escrito por Rafael Sbarai, podemos ler o seguinte parágrafo: Os social games avançam a cada dia graças aos objetivos simples de cada jogo: diversão, competição e cooperação entre amigos para alcançar prestigío em um determinado grupo. Eles dependem também do ambiente em que estão disponíveis. "O sucesso de cada game é associado à popularidade do próprio site. Assim, quanto mais amigos jogando, mais interessante se torna o aplicativo, pois há maior possibilidade de competição entre os usuários", explica Raquel Recuero, pesquisadora e professora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL) da Universidade Católica de Pelotas (UCPel).
Recuero reafirma mais uma vez a questão da disputa. Além disso, falou as seguintes palavras, que, para mim, acenderam a luz que estava pedindo para ser acessa: quanto mais amigos jogando, mais interessante se torna o aplicativo.
Também li outros textos interessantes, porém, os trechos que ressaltei anteriormente me fizeram pensar uma coisa. Social Games, inclusive apontados por alguns como a galinha dos ovos de ouro , dependem de disponibilidade e acessibilidade para terem sucesso, gerar visualização, retorno de investimento ao anunciante e todo o restante do ciclo. E oque pode ajudar nesses pontos? A mobilidade!!!.
Que a mobilidade é fato consumado é indiscutível e irrevogável, porém, oque me impressiona é que parece que tudo conspira para que o ano que vem seja o boom da computação móvel prometido a alguns anos. Só para constar, prestem atenção nos casos de social games que já existem para smartphones, principalmente iPhone e analisem se estou com razão ou não.
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