Novo comando da MasterCard aposta em pagamento móvel
Thais Folego (tfolego@brasileconomico.com.br)
13/04/10 19:04
A MasterCard anunciou o nome de seu novo presidente mundial. O indiano Ajay Banga substituirá Robert W.
Selander,
que comandou a abertura de capital da MasterCard na Bolsa de Valores de
Nova York (Nyse) em 2006 e, após 13 anos no comando da empresa, irá se
aposentar no final deste ano.
Banga ingressou em agosto do ano passado na Master como COO (Chief
Operating Officer) já como parte do plano de sucessão da empresa.
"Estamos focados em crescer em participação no mercado nos cartões
de crédito, débito e pré-pago, mas também em diversificar nossas fontes
de receita, clientes e geografias", afirma Banga.
Nas fontes de receita, o novo presidente, que assume no dia 1º de
julho, destaca as operações de pagamento móvel e comércio eletrônico.
"Inovação é a chave para a continuidade do nosso crescimento", afirma
Banga. Segundo ele, serão empregados maiores esforços no
desenvolvimento desses negócios.
"A geração atual está muito confortável com o uso de novas
tecnologias do que eu quando era mais jovem, daí o crescimento da
importância desses negócios daqui para frente."
Inovação no Brasil
O Brasil, por exemplo, foi um dos primeiros países do mundo a adotar
a plataforma de meios de pagamento desenvolvida pela MasterCard para
telefones celulares.
A plataforma permite que os usuários façam transferência de valores
entre pessoas, pagamentos de contas, recarga de telefone pré-pago e
compras em diversos tipos de estabelecimentos por meio do celular.
O serviço foi lançado no ano passado em parceria com o Itaú
Unibanco, Redecard e Vivo. Também no ano passado, a MasterCard lançou
no Brasil o projeto de pagamento sem contato no transporte público na
capital do Rio de Janeiro.
No caso da diversificação de clientes, Banga destaca que a
MasterCard provê serviços para todos os ambientes econômicos: pessoas,
negócios e governos. Nas geografias, a empresa tem operações em mais de
210 países e territórios e procura oferecer soluções de acordo com as
necessidades dos mercados de cada país, destacou Banga.
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