Os grandes movimentos de adoção de novas tecnologias acontecem não linearmente, mas em golfos, em soluços.
Foi assim com e-commerce no Brasil. Também foi assim com YouTube. Não foi diferente com a Apple App Store e com o Twitter.
Há um momento de rápida adoção, um pequeno vale e/ou estagnação e então a explosão de usuários.
Acho que estamos prestes a ver isso acontecer com mobile web e aplicativos aqui no Brasil. Por que? Olhem só as chamadas de duas notícias da TELETIME News de ontem:
RIM e Vivo lançam BlackBerry para 'desengravatados'
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O novo handset, com custo a partir de R$ 49, faz parte da estratégia da empresa canadense de conquistar novos públicos e reforça a visão da parceira Vivo, de focar cada vez mais em serviços de dados
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Claro contra-ataca Vivo e lança promoção para BlackBerry
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O anúncio da promoção da operadora, que visa popularizar o smartphone, acontece no mesmo dia em que a Vivo divulgou novo Blackberry com custo mais acessível em parceria exclusiva com a RIM
Eis que as duas maiores operadoras do país resolvem adotar política extremamente agressiva para aparelhar sua base com smartphones.
O que acontece com uma base cada vez maior carregando um Blackberry prá cima e prá baixo?
Duas coisas óbvias: um incremento imediato de internautas móveis e uma base extremamente interessante com acesso fácil e simples à BB App World, loja de aplicativos da RIM. Com isso, surgem oportunidades mil para mobile marketing, pois temos mais audiência qualificada, maior necessidade de sites pensados para dispositivos móveis, maior procura por aplicativos, novas formas de publicidade móvel, etc.
Posso estar exagerando, mas será que não é esse o soluço que estava faltando para mobile marketing em terra brasilis?
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