Entrevista com a Lia Alves, diretora de interatividade da Longplay.
1. Por que mobile marketing?
Porque ela esta no bolso, é um canal dirigido, ninguém sai de casa sem, permite armazenamento e multiplicação instantânea.
Se formos pensar em penetração, ela é hoje 3 vezes maior que a própria web.
2. Quais as principais barreiras que vc encontra no dia-a-dia do mercado?
Hummm, o mais presente seria os paradigmas do mercado em relação a eficácia. Muitos vislumbram benefícios "particulares" em enxergar apenas vantagens em adquirir base e não no potencial de relacionamento que poderá criar com o cliente. O bacana do mobile mkt é público querer receber, participar e multiplicar. Temos sempre que pensar na relevância da entrega da mensagem pra trazer o receptor como amigo.
3.Como esta o nível de entendimento e interesse dos clientes?
Um pouco estagnado em alguns segmentos. As possibilidades são imensas e muitos clientes já enxergam como potencial de negócio, outros são resistentes e preferem esperar a concorrência experimentar para agir. Mas no geral vejo que o interesse tem crescido diariamente e nosso papel como comunicadores é abrir cada dia mais o cliente para este universo.
4. Aponte um case nacional
Posso ser suspeita? O case do imóvel Move! causou buchicho no segmento. Foi gratificante termos tido chance de colocar na rua e ainda ganharmos um prêmio, pois abrimos uma porta num segmento tradicional. Ok, além deste, outro muito bacana foi o do Twix. Além de agregar muito entretenimento a sacada foi bem criativa.
5. E um internacional
Por mais convencional que possa parecer, o da Coca Zero foi muito efetivo pra estimular as vendas. Você utiliza o código exatamente no momento de escolha de compra do produto. Para os americanos “cupons” é um chamariz de venda e aqui transportaram eficientemente o canal pro mobile.
6. Uma tendência
Os samples labs criados pelo mundo, como no Japão, tem um potencial enorme pra agregar a experimentação utilizando a portabilidade e a fidelização dos associados. Tem também os bancos brasileiros que agora vão começar a utilizar melhor o potencial mobile.
Pena poder falar só de um, pois vem muita coisa na cabeça ;)
Case da Coca Cola, indicado por Lia como um case internacional de destaque.
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